O método POSE existe desde 1977. Na antiga União Soviética o doutor Nicholas S. Romanov aplicava-o para aprimorar a técnica de seus atletas e levá-los ao ápice da performance. O método baseia-se em uma análise das posições do corpo ao longo do movimento. Romanov alega que, ao utilizar esta técnica, o corredor consegue reduzir o impacto em até 50%, além de melhorar sua performance. Durante muito tempo, desde que começou a ser aplicado, o POSE foi submetido a pesquisadores, que nunca chegaram a uma unanimidade sobre seus resultados efetivos. Sugiro que o leitor visite o site Pose Tech. Além de toda a teoria e explicação sobre o método, o site mostra diversos vídeos interessantes.
Será que este método funciona?
Confesso que fiquei encantado quando conheci o POSE. Há diversas publicações que citam direta e indiretamente esse método como uma das melhores opções para treinos de corrida. Principalmente, pela redução de impacto, objetivo perseguido por todos os praticantes do esporte. Mas é necessário cautela ANTES de adotá-lo como uma referência. Em primeiro lugar, temos que responder à pergunta:
É possível alterar como corremos?
De acordo com os especialistas no assunto, ainda não sabemos. Muitos questionam o método POSE dizendo que as alterações pró-corrida ocorrem em nível microscópico, alterando apenas a capacidade de músculos e tendões armazenarem e utilizarem energia de forma mais eficiente. Como:
- correr em locais acidentados (subidas e descidas)
- 1 treino semanal intervalado
- 1 ou duas sessões de treino com sprints máximos e saltos
Em outras palavras, ainda não há um jeito certo de correr, mas há como tornar-se um corredor mais eficiente.
No próximo texto, continuaremos nesse tema, abordando os estudos que mostram os melhores resultados para ganhos na performance.
Por Renato Dutra
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