sábado, 29 de janeiro de 2011

TOTAL IMMERSION



 Este vídeo mostra a aplicação do método Total Immersion na melhoria da técnica de execução do nado livre para triatletas.

PREVINA-SE DAS LESÕES EM 2011

O fisioterapeuta Evaldo Bosio Filho dá dicas para você evitar as principais contusões que acometem os praticantes da corrida

* Por Evaldo D. Bosio Filho

Se você é uma pessoa que utiliza a corrida apenas como forma de lazer e saúde e pretende correr duas ou três vezes na semana, sem se preocupar com tempo, ritmo e distância, uma consulta com um cardiologista será suficiente para você conhecer seus limites e praticar sua atividade física com segurança.
Agora, se você pretende passar de praticante de atividade física para competidor e atingir a meta de ser um sub 50 minutos nos 10 km, por exemplo, a resposta é mais ampla.
Até o final da década de 90, overtraining, overuse ou lesões por gestos esportivos repetitivos, eram lesões que faziam parte apenas do dicionário e vida de atletas de alto rendimento, os chamados atletas de elite de diversos esportes, entre eles futebol e atletismo.
Nos dias de hoje vem crescendo o número de praticantes de corrida de rua, que vem deixando de ser apenas praticantes de atividade física controlada e moderada, tornando-se atletas amadores, com preparação e treinamento muitas vezes bem próximo ao de atletas de elite, pessoas que estão usando a corrida como atividade competitiva, buscando sempre novos recordes e novos desafios.
Porém, essa mistura de amadorismo com demandas de atletas profissionais (de elite) e a busca por grandes resultados, trouxe para o praticante de corrida as lesões, até então presentes apenas em atletas profissionais em fase final de temporada, as chamadas lesões esportivas.
Assim como eu, diversos colegas da Fisioterapia Esportiva, presentes nos eventos de corrida, cada vez mais, ouvimos e estamos recebendo em nossas clínicas e consultórios atletas/pacientes que relatam a mesma história:
”Comecei a correr há 3 meses para controlar o peso, mas peguei gosto pela corrida. Hoje estou treinando com determinada assessoria ou com determinado treinador. Antes eu rodava 10 km por semana, duas vezes na semana, hoje estou rodando uma média de 80 km por semana, cinco a seis vezes por semana, fazendo treinos com subidas, tiros, intervalados, fartlek, educativos e complemento de força muscular na academia, mas tive que me afastar dos treinos pois estou lesionado e preciso de tratamento para poder voltar a treinar e competir”.
Relatos como estes são constantes e vêm aumentando. Exageros causados pelo excesso de treinamento ou treinamento errado, principalmente pós preparação para São Silvestre, meias e maratonas é uma das causas do “boom” de pacientes novos nas clínicas e consultórios de Fisioterapia todos os meses.

As lesões

Tendinites/tendinopatias, fratura por estresse, canelite, fasceíte plantar, estiramento muscular, entre outras, têm feito parte da vida cotidiana de praticantes de corrida. No passado, tais lesões eram comuns apenas em atletas profissionais em final de temporada, após meses de forte treinamento, quando o corpo cobrava toda exigência física em forma de lesão.
A corrida é um esporte individual, porém, você precisará de uma equipe multi e interdisciplinar ao seu lado, consultas com médicos, fisiologistas, nutricionistas, fisioterapeutas, além de atenção diária de seu treinador, se você quiser ser um atleta amador próximo da elite.
Muitos já sabem e fazem isso. Procurar um treinador ou uma assessoria esportiva é muito importante. Existem centenas de equipes bem estruturadas e reconhecidas pela seriedade de seu trabalho espalhadas por São Paulo.
Porém, muitos ainda insistem em treinar por conta própria, pelos mais diversos motivos, sendo esses atletas os maiores consumidoras de planilhas de treinamento.
A pessoa pegou gostou pela corrida, e teve acesso a planilha para uma Meia-maratona e ela sai correndo para cima e pra baixo, aumentando sem orientação seu ritmo e intensidade, sempre seguindo aquele treinamento que não condiz com sua realidade física. Saldo final: Lesão e afastamento de suas atividades para tratamento e cura de algo que ela mesma causou, ou seja, uma lesão por excesso e/ou erro de treinamento, uma lesão por overtraining.
Todo treinamento deve ser individualizado e personalizado, respeitando os objetivos, individualidade e fisiologia de cada pessoa, mas nem sempre isso acontece. Tenho certa resistência às planilhas de treinamento distribuídas nos meios de comunicação entre o atleta e o mundo da corrida, justamente por serem planilhas gerais e não individualizadas. Será que uma pessoa que começou a correr há três meses já tem condições de fazer uma Meia-maratona? Com certeza não! E isso pode acarretar lesões sérias no praticante de corrida.
A Fisioterapia Esportiva não tem o papel de apontar culpados pelas lesões, apenas nos baseamos em dados científicos e perfil epidemiológico de lesões em determinados esportes para podermos traçar condutas e orientações preventivas para a temporada seguinte.
Com esse índice crescente de lesões, a Fisioterapia Esportiva desponta como uma grande aliada, atuando na PREVENÇÃO e REABILITAÇÃO das lesões esportivas, bem como das diversas lesões e patologias que acometem o sistema músculo esquelético (Aparelho Locomotor).
Dentre as funções do Fisioterapeuta Esportivo, que atua com atletas de corrida, podemos destacar o auxílio durante a fase de preparação, quando o Fisioterapeuta, trabalha em conjunto com o preparador físico e treinador do atleta, realizando trabalhos de avaliação e correções posturais, avaliações quanto ao tipo de pisada do atleta e dessa forma sugerir mudanças e indicação do calçado mais adequado.
Através do conhecimento de Anatomia, Biomecânica, Cinesioterapia e Propriocepção são realizados trabalhos preventivos de reequilíbrio muscular e articular, a fim de reduzir os riscos intrínsecos e fatores que podem pré-dispor as lesões esportivas. Atletas amadores, mas com anos de experiência sabem a importância do trabalho preventivo que a Fisioterapia pode realizar.
Hoje esses atletas quando querem novos objetivos e traçam junto com seus treinadores novas metas e conquistas, automaticamente muitos procuram a Fisioterapia para inserção de programas de prevenção, evitando assim que toda periodização de treinamento e objetivos sejam perdidos em decorrência de uma lesão, que vai afastar o atleta de seus objetivos, mas que podia ser prevenida.
Correr é uma das atividades físicas mais completas, onde exercitamos o corpo, coração e a mente, trazendo excelentes benefícios para a saúde, prevenindo diversos maus e doenças que podem nos acometer.
Lembre-se: prevenir sempre será a melhor solução, não transforme o prazer em correr em lesão. Comece e Termine 2011 de forma saudável, livre de lesões!
*Dr. Evaldo D. Bosio Filho - Crefito 3/102.898F. Especialista em Fisioterapia Esportiva pela Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva.

Membro da Sociedade Brasileira de Reeducação Postural Global – SBRPG.

Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva – SONAFE.

Coordenador Científico da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva.

Coordenador de Fisioterapia Esportiva da Prime Sports - Prime Fisioterapia Especializada.

Fisioterapeuta com atuação em Fisioterapia Ortopédica, Fisioterapia Esportiva e Reeducação Postural Global - RPG.

Site: www.evaldofisio.com.br.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

ENTENDA O VO2 MÁX.

Este termo está presente constantemente na vida do corredor. Saiba o que significa e sua importância para os atletas

Por Maurício Belfante
Bem conhecido pelos corredores experientes e nomenclatura esquisita para os iniciantes, o VO2 Máx. é de importância para todos os tipos de adeptos do esporte que desejam conhecer mais o seu corpo e ter assim uma melhor performance no asfalto. Conhecendo o seu potencial respiratório, será mais fácil descobrir o seu limite e os melhores treinos para aumentar o desempenho.
“O VO2 Máx. é o consumo máximo de oxigênio que o atleta pode captar e transportá-lo para a corrente sanguínea, sendo assim, quanto maior a quantidade de oxigênio absorvida, maior a capacidade respiratória do atleta”, afirma Rodrigo Lobo, diretor técnico da Lobo Assessoria Esportiva, que ainda completa. “O VO2 Máx. é como um motor de um carro, em que existem vários tipos de potência, como 1.0, 2.0 etc, pegando assim o combustível e transformando em energia”.
Contudo, não é apenas o VO2 Máx que irá ditar o destino do corredor na corrida, fazendo-o correr mais rápido ou não. “É bem importante ter um ótimo potencial respiratório, porém, ele não é tudo. Mesmo ligado diretamente ao desempenho do atleta, outras áreas do corpo também são responsáveis pela parcela da performance, como os sistemas cardíaco e muscular.”, explica Lobo.

Além disso, o VO2 Máx também acarreta em um melhor desempenho em provas longas, já que o fôlego será maior neste caso. “Quem tem maior potência respiratória consegue correr mais tempo, dando maior suporte para as distâncias mais longas, sendo um fator determinante”, diz Flávio Freire, diretor técnico da Assessoria Esportiva que contém o seu nome.

Melhorando o VO2 Máx.


Como acontecem nos músculos, através dos treinos também há capacidade de aumentar o volume do VO2 Máx, possibilitando ao corredor mais fôlego na corrida. Conforme pesquisas, uma pessoa sedentária pode melhorar o seu VO2 Máx em 50%, desde que comece a praticar um esporte frequentemente e mude alguns hábitos na alimentação. Já a evolução para os mais experientes vem com o desenvolvimento gradual dos treinamentos.
Porém, com o passar do tempo, o fator potência respiratória pode começar a diminuir. “Mesmo que a idade de certa forma seja um fator determinante no VO2 Máx, o corredor `mais velho´ não perde performance, correndo na mesma proporção que antes, devido seu desenvolvimento muscular”, afirma Freire.

Descubra seu potencial!

Existem duas formas distintos de saber qual é o VO2 Máx. Através de testes fisiológicos e equacionais, como o Teste de Cooper, ou pelo método mais qualificado, através do Teste Ergoespirométrico.
Com o resultado concebido através de maneira indireta, o Teste de Cooper se consiste em fazer cálculos e equações que podem chegar a um valor aproximado do VO2 Máx. Para saber o limiar é preciso percorrer a máxima distância em 12 minutos, sendo que logo após se pega o resultado em metros, a subtrai de 504,1 e divide por 44,9. O teste mais preciso é o Ergoespirométrico, já que se coloca em pauta outros assuntos, como idade, sexo e distância.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O FILANDÊS VOADOR

Paavo Nurmi ganhou nove medalhas olímpicas nos anos 20; ele treinava correndo com uma mochila cheia de pedras e um relógio na mão Por Nanna Pretto
Ao acompanhar o desempenho do corredor finlandês Hannes Kolehmainen nos Jogos Olímpicos de Estocolmo, em 1912 na Suécia, Paavo Nurmi, então com 15 anos, decidiu que entraria para o atletismo. Até então, a corrida fazia parte da vida dele apenas nos treinos militares. Com coturno e mochila do exército, era dada a largada para a história de um dos maiores vencedores do atletismo mundial, o finlandês voador.
O modo sistemático de treinamento de Nurmi ia além dos tiros de força e intensidade nas montanhas da Finlândia –que, inclusive, eram feitos com uma mochila cheia de pedra para reforçar o exercício. Para traçar a marca pessoal e avaliar o desempenho, o atleta não fazia uma corrida sequer sem levar, em uma das mãos, o relógio de bolso. Assim, enquanto outros corredores dependiam de fiscais e anotações manuais, Nurmi tinha a própria evolução do seu tempo.
A estreia oficial de Nurmi nas pistas foi nas Olimpíadas da Antuérpia, em 1920 na Bélgica, numa competição de 5.000 m. Ele conseguiu a medalha de prata, atrás do francês Joseph Guillemot. Três dias depois, Nurmi derrotaria Guillemot numa prova de 10 mil metros. Em seguida, o atleta finlandês ganhou a corrida de cross-country individual e por equipe, levando para casa mais duas medalha de ouro.
Nos três anos após as Olimpíadas da Antuérpia, Nurmi reinou de forma absoluta no cenário da corrida de longa distância. Em 22 de junho de 1921, em Estocolmo, ele obteve mais um recorde: 30min40s2 nos 10 mil. Seu objetivo era a quebra de recordes entre as distâncias de 1.500 m e 10 mil, meticulosamente executado de acordo com a cuidadosa estratégia de planejamento de tempo.
“Quando você corre contra o tempo, não precisa de sprint. Os outros não conseguem segurar o ritmo se ele é constante e estável durante todo o percurso”, explicou Nurmi, certa vez, sobre sua estratégia de treino.
No fim de 1923, Nurmi conseguiu o recorde mundial em três categorias prestigiadas do atletismo, feito inédito entre os amantes do atletismo: a milha (1,6 km), 5.000 e 10 mil metros.
Paris, sede dos Jogos Olímpicos de 1924, assistiu à consagração de Nurmi e o aparecimento do mito. Em apenas seis dias, o Finlândes Voador ganhou nada menos que cinco medalhas de ouro. Feito até hoje inédito no atletismo olímpico.
As conquistas mais inacreditáveis foram os ouros nos 1.500 m e 5.000 m no mesmo dia. Contrariando os princípios de treinamento e recuperação, Nurmi correu as duas provas em um intervalo de apenas duas horas. Dois dias depois, sob um forte calor, Nurmi venceu os 10 mil metros no cross-country por 1min24s de vantagem e ganhou também mais um ouro no cross-country em equipe. Nos dias subseqüentes, enquanto outros corredores estavam se recuperando, Nurmi venceu a prova de 3.000 m.
Na ocasião, a revista francesa Miroir des Sports referiu-se a Nurmi como o homem “que vai além dos limites da humanidade."
Em 1925, Nurmi foi para os Estados Unidos. Durante cinco meses ele correu 55 provas, ganhou 53 delas, abandonou uma e perdeu outra. Naquela época, Nurmi era um dos estrangeiros que mais recebia atenção da imprensa norte-americana, até que começaram os apelidos: “fantasma finlandês” e o definitivo “finlandês voador”.
Nas Olimpíadas de Amsterdã, em 1928, a última em que participou oficialmente, Nurmi venceu os 10 mil e ficou com a prata nos 5.000 m e 3.000 m com obstáculos. Mas tinha mais, ele queria ainda correr em Los Angeles, onde pretendia enfrentar o desafio da maratona nos Jogos de 1932.
No outono de 1928, em entrevista a um jornal suíço, Nurmi anunciou que aquele seria seu último ciclo olímpico nas pistas. “Estou ficando velho”, comentou então com 31 anos. Corri por 15 anos e aproveitei muito tudo isso”, disse o atleta antes de embarcar para a segunda turnê nos EUA.
No retorno à Europa, garantiu mais marcas históricas. Nas seis milhas, em Londres, e nos 20 km, em Estocolmo, ambos em 1930.

Apenas na torcida

Sonhando em se despedir bem das olimpíadas, em 1932, Nurmi treinava pesado na expectativa de participar pela quarta vez dos Jogos. Talvez aquela tenha sido a temporada mais intensiva de treinos. Ele defenderia o título nos 10 mil metros, mas o grande sonho era coroar sua história com uma medalha de ouro na maratona, assim como ele, ainda menino, assistira seu compatriota Hannes Kolehmainen fazer em 1912.
Naquela primavera, entretanto, o sonho desmoronou: Nurmi foi proibido de participar de competições internacionais pela Federação Internacional de Atletismo Amador, acusado de profissionalismo. Mesmo assim, ele foi para Los Angeles, mas mantinha treinos apenas dentro da Vila Olímpica, não só pela proibição, mas porque teve uma lesão no pé. Há quem diga, inclusive que ele mal conseguia andar em função da dor.
Nurmi foi reduzido, naquelas olimpíadas, a um mero espectador. Sentar na arquibancada, entretanto, foi demais para o atleta. Ele não conseguiu assistir à disputa pelos 10 mil metros, nem a maratona que, segundo ele, teria vencido com cinco minutos de vantagem.
Uma vez suspenso, Nurmi não competiu mais em terras estrangeiras. Sua última corrida fora da Finlândia foi a vitória nos 5.000 m em Königsberg, Alemanha, em outubro de 1931. A federação custava a aceitar a alegação de que Nurmi não era um profissional. Dessa forma, ele correu apenas na Finlândia, até 1934, como um “amador nacional”. A última vitória do finlandês voador foi nos 10 mil metros em Viipuri, em setembro de 1934.

Vida paralela

Mesmo antes de encerrar a carreira de corredor, Nurmi concentrava-se em outra empreitada: executivo e investidor no mercado imobiliário. Desde a década de 20, ele vinha investindo seu capital em ações. Tanto que conquistou uma considerável fortuna, aplicada, basicamente na construção de imóveis. Em Helsinque, capital da Finlândia, existem 40 empreendimentos construídos por sua companhia. A paixão pela corrida, segundo o próprio atleta, era eterna. Por isso, nas décadas de 30 e 40, Nurmi não resistia e, algumas vezes, deixava os negócios para correr.
A 15ª edição dos Jogos Olímpicos foi em Helsinque, em julho de 1952. Até então a identidade do atleta que acenderia a tocha olímpica era mantida em segredo. Quando o placar eletrônico anunciou Nurmi, o silêncio foi geral. Instantes depois, as 70 mil pessoas que lotavam o estádio começaram a gritar o nome de Nurmi, e muitos dos presentes não contiveram as lágrimas. Nurmi acendeu a tocha olímpica junto com seu ídolo, o corredor Hannes Kolehmainen.

Passos finais

Inteligência, força de vontade e determinação para atingir qualquer objetivo, eram as principais características de Paavo Nurmi. Em seus momentos melancólicos – mais frequentes com o passar dos anos – ele se questionava sobre a importância que as pessoas davam ao esporte. “Apenas o trabalho, ciência e arte têm valores verdadeiros”, dizia.
Ao descobrir uma trombose coronária, após um infarto no fim de 1950, ele trabalhou duro na tentativa de curar a doença até 1967, quando sofreu um novo ataque. No ano seguinte, Nurmi abriu uma fundação de pesquisa para doenças do coração e de saúde pública em parceria com patrocinadores e com recursos próprios.
Ele morreu em Helsinque em 02 de outubro de 1973 e causou comoção nacional. “Recordes serão quebrados, as medalhas perderão seus brilhos, ganhadores terão suas vitórias. Mas, como um conceito histórico, Paavo Nurmi nunca será superado”, disse a então ministra da Educação Marjatta Väänänen.
Nove dias depois, Nurmi teve um funeral com honras de Estado, em cerimônia na catedral de Helsinque. Depois foi enterrado em Turku, sua cidade natal.
Após as Olimpíadas de Paris, em 1924, o governo finlandês ordenou a construção de uma estátua de Nurmi, ao mais famoso escultor do país, o artista Wäinö Aaltonen. Em 1952, mais duas cópias da obra foram erguidas em frente ao estádio olímpico de Helsinque e em Turku.
Em 1983, a estátua original, que permanecia no Museu Nacional de Arte, foi colocada em frente à faculdade de educação física da Universidade de Jyväskylä. Em 1994, mais uma cópia foi erguida e colocada no parque do Museu do Comitê Internacional Olímpico em Lausanne, na Suíça.
Medalhas e selos comemorativos foram confeccionados com imagens do atleta e até um pequeno planeta foi nomeado em honra a Paavo Nurmi. Em 1987, o banco da Finlândia imprimiu uma nova nota de dez marcos com a imagem de Nurmi em uma face e a do Estádio Olímpico na outra., fazendo do “finlandês voador” o único atleta olímpico a estampar a moeda nacional.

Identidade

Nome: Paavo Johannes Nurmi

Nascimento: 13 de junho de 1897

Falecimento: 02 de outubro de 1973

Cidade Natal: Turku (Finlândia)

Nacionalidade: Finlandês

Esporte: Atletismo

Olimpíadas: Antuérpia, em 1920; Paris, em 1924; Amsterdam, em 1928

Medalhas: 12 (9 de ouro e 3 de prata)

Medalhas Olímpicas


Antuérpia, 1920:
10 mil m – ouro

5.000 m – prata

Cross Country individual – ouro

Cross Country em equipe - ouro

Paris, 1924:

1.500 m - ouro

3.000 m – ouro

5.000 m – ouro

Cross Country individual – ouro

Cross Country em equipe - ouro

Amsterdan, 1928:

10 mil m – ouro

3.000 m com obstáculos – prata

5.000 m - prata

X TERRA REGIONAL CEARÁ


Última etapa do campeonato XTERRA BRASIL 2010 e primeira prova do atleta potiguar Cid Barbosa na categória XTERRA. A prova foi vencida por Alexandre Mazan, De Brasília e Cid obteve a segunda colocação geral da prova ficando diante de dois atletas TOP TEN do ranking mudial que vieram do Canadá e Estados Unidos para correr essa prova.

FICAR ACIMA DO PESO PODE SER MELHOR PARA SAÚDE



Pesquisa aponta que pessoas com quilinhos extras conseguem driblar mais doenças e acabam até mesmo vivendo mais
Dieta severa: reduzir a alimentação de maneira drástica pode ser mais prejudicial ao organismo do que manter os quilinhos extras (Hemera Technologies/Thinkstock)

“Os riscos que a gordura representa para futuras doenças ou para a diminuição da longevidade têm sido exagerados”, diz Linda Bacon

Perder peso de maneira drástica pode ser prejudicial à saúde. Pelo menos é o que diz uma pesquisa publicada no periódico Nutrition Journal. Segundo o estudo, estar ligeiramente acima do peso, mas ingerindo uma dieta balanceada, é mais saudável ao organismo do que viver em constantes regimes restritivos. Pessoas obesas quando adultas tendem ainda a viver mais que idosos magros e a lidarem melhor com algumas doenças, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas e falência renal.
De acordo com o estudo, pacientes obesos acabam colocando sua saúde em risco quando enfrentam tentativas obsessivas de emagrecer – atitude estimulada pelos órgãos federais de saúde pública. A recomendação do especialistas, no entanto, preza pelo equilíbrio. Para eles, basta que se opte por viver uma vida balanceada entre alimentação e exercício físico, mesmo que, no final das contas, ainda se acabe engordando uns quilinhos.
Horário biológico – Para os pesquisadores, os resultados do estudo exibem um dado trivial: deve-se respeitar os sinais de fome e saciedade do organismo. Isso significa que se deve comer o suficiente para matar a fome, e não reduzir a ingestão de alimento com o intuito de emagrecer.
“Quando os dados são revistos sem o senso comum de que a gordura é prejudicial, fica evidente que os riscos que a gordura representa para futuras doenças ou para a diminuição da longevidade têm sido exagerados”, diz Linda Bacon, uma das líderes do estudo.