domingo, 24 de abril de 2011

I Simulado de Cross Triathlon Chasqui TT


 Ontem, dia 23 de Abril de 2011. Foi realizado o I simulado de Cross Triathlon Chasqui TT. O evento idealizado pelo Cid Barbosa teve o apoio de familiares, amigos e participantes que tiveram a boa vontade de encarar uma manhã de sábado chuvosa.
  O evento ocorreu com largada, transições e chegada na lagoa de alcaçuz. Chegamos lá por volta das 7 horas da manhã debaixo de um temporal de chuva e muita ventania. Compareceram 7 atletas para fazerem o Triathlon e outros 4 fazerem o circuito de Mountain Bike. A natação teve 650m num percurso demarcado com duas boias na lagoa de alcaçuz. Cid preparou um circuito de Mountain Bike muito técnico de duas voltas de 19,5 km, somando 39 km no total  e a chuva acrescentou um grau a mais de dificuldade. A corrida foi de 3 voltas num percurso de 2,3 km que dava um total de 6,9 km alternando entre areia, subidas e barro.
                                       NATAÇÃO          MTB             CORRIDA               TOTAL


Raphael Gallardo                 1 12'02           1h54'16"           40'28 3v                  2h46'46 ok

Davi Taveira                        2 10'55           1h58'05"           57'00" 3v                 3h05' 00" ok

Jussier Lourenço                  3 14'46"         2h08'43            39'39" 2v                 3h02'08"

Victor Han                          4 18'50           2h11'41            54'01" 2v                 3h17'30"

Breno Galvão                     5 12'18"          2h06'31"           26'19" 1v                 2h45'08"

Alberto Mattioly                6 11'45"           2h33'23" parou

Karim Salha                      7 11'45"            parou

  OBS: Participaram do Simulado no percurso de MTB os atletas Toinho(1h55'20"), Marco polo, Marcuse de França e Adriano.
  Este foi o primeiro evento organizado Pela Chasqui TT e desde já agradecemos aos participantes e as pessoas que deram apoio a organização do treino e esperamos contar com todos num evento futuro com uma melhor estrutura.
  Cid Barbosa e Fabiano Barbosa.

terça-feira, 19 de abril de 2011

PARA NÃO PARAR MAIS

Traçar metas em seus treinos é essencial para que você se mantenha motivado e continue evoluindo na corrida
Por Fernanda Silva

Quase todos os corredores tiveram aquele "empurrãzinho" para começar a praticar o esporte. Seja manter-se em forma, emagrecer ou até tornar-se um profissional, um objetivo é um dos principais responsáveis por fazer um atleta manter o foco nos treinos. Mas as vantagens de traçar algumas metas na corrida não param por aí. Além de disciplinar os treinamentos, tem também a sensação de sucesso ao alcançar o objetivo.

Mas e depois de concluído o desafio, qual é o próximo passo? Para continuar motivado, o importante é não parar nunca de buscar algo novo. Depois de já se tornar um corredor, você pode, por exemplo, buscar diminuir seu tempo em provas ou até aumentar a distância. Mas para isso é necessário um planejamento correto, que inclui treinos específicos para cada objetivo.

“Os treinos devem ser direcionados às condições físicas atuais do corredor e as provas devem ser escolhidas também com base nisso”, afirma Enzo Amato, diretor técnico da Enzo Amato Assessoria Esportiva. “Às vezes, lançando um pequeno desafio seja na distância ou no tempo a ser batido, o corredor já se sente mais estimulado”, completa. A explicação para essa carga de motivação é simples. Nosso corpo tende a se adaptar aos exercícios a que é exposto e, com isso, ele se torna “fácil”. “Para driblarmos essa sensação é necessário variar os tipos de treinos e sempre descansar”, revela ainda o treinador.

Seja paciente e realista

O segredo do bom rendimento é dedicação e paciência. Além disso, outro fator relevante para o sucesso é que seu objetivo seja possível de ser alcançado. Sonhar muito alto pode desmotivar o atleta e trazer problemas maiores. “Uma boa preparação é feita de um bom treino de base e dedicação do atleta. Porém, não tente fazer mais esforço do que o corpo é capaz, cometer exageros nessa fase é um erro grave”, explica Sandro Figueiredo, diretor técnico da assessoria Treinamento Esportivo Sandro Performance.

Portanto, dê um passo de cada vez e pense muito bem as próximas etapas. “Não pule desafios, vença cada distância, comemore cada uma delas, tente melhorá-la e depois passe para uma distância maior, isso dará tempo para o corpo se adaptar a corridas mais longas, por exemplo”, aconselha Amato. Para complementar seus objetivos, opte por competições compatíveis com seu nível de condicionamento. “Escolha provas que possam ser realizadas conforme o seu nível técnico e tempo de treinamento já executado e sempre com metas reais”, finaliza Figueiredo.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

SERVIÇOS:

                         Planilhas para Caminhada e Corrida:

Iniciação a Caminhada, Iniciação a Corrida,
5k, 8k,10k, Meia-maratona,Maratona e Corridas de Aventura.


Planilhas para Triathlon: 
                                                                  
  Iniciação ao Triathlon, Sprint, Olímpico, 70.3 e   
Ironman.  
     
                                  Planilhas para Ciclismo:

    
               Estrada e Mountain Bike                                              

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Escada a cima

Introduzir alguns degraus em sua planilha de treinamento pode melhorar sua velocidade e resistência nas corridas


Por Fernanda Silva

Para o corredor que deseja melhorar seu desempenho, o treinamento em escadas pode ser uma boa opção. Isso por que essa prática trabalha a parte do corpo mais usada pelos corredores: os membros inferiores. "O maior benefício dessa atividade física é o ganho de força nas pernas, isso para qualquer nível de corredor", explica Enzo Amato, diretor técnico da assessoria esportiva que leva seu nome. Ela auxilia também no “trabalho de resistência, aumento das passadas e da tolerância ao esforço", como completa Paulo Rennó, diretor técnico da Paulo Rennó Assessoria Esportiva.

Porém, tanto para o iniciante quanto para o veterano, a introdução dos degraus nos treinos deve ser feita de forma gradual. "Como qualquer treinamento, a escada é mais uma opção, o que a diferencia dos outros treinos convencionais é a quantidade e intensidade", afirma Amato. Para os que almejam uma melhora nas provas curtas, a melhor opção é adicionar a escada apenas em um dos dias de corrida. “Já para os que têm objetivos específicos, como provas longas e em montanhas, a escada pode ser o próprio treino", completa o treinador.

Como fazer?

Se você for iniciante na corrida, tente subir os degraus andando, uma vez a cada quinze dias. Após sentir-se confortável, você pode aumentar um pouco a velocidade e o volume, porém, apenas uma vez por semana. "Iniciantes só devem andar nas escadas, nada de correr!”, afirma Rennó.

Já se você tem mais tempo de rua, os treinos em escada podem ser feitos de três formas, de acordo com o que você busca:

Força: se você quer fortalecimento da musculatura, suba as escadas de três em três degraus, de forma mais lenta e com alguma sobrecarga*;

Potência: a velocidade pode ser adquirida com o corredor subindo de degrau em degrau, de forma mais rápida e sem carga;

Resistência: para conquistar resistência, use uma carga baixa, subindo de dois em dois degraus, com um tempo longo de treino.

Não se esqueça de procurar um treinador, que o orientará melhor quanto a melhor forma de realizar os treinos e também a periodicidade.

Alerta

Todo novo exercício que é introduzido nos treinos deve se encaixar no planejamento da corrida de maneira correta, principalmente para evitar lesões. "Um grande erro é colocar treinos de escada em semana de prova. O corredor demora alguns dias pra se recuperar do treino e isso prejudicará a sua performance", explica Rennó. E não esqueça o descanso! "É importante dar mais dias de intervalo entre os treinos em escadas. Faça de forma progressiva: comece fazendo de 5 a 10 minutos por treino e aumente aos poucos", aconselha Amato. Além disso, o treino de corrida em escadas não deve ser muito longo, pois exige muito do corpo, o que pode gerar um maior desgaste físico.

Mais dicas dos treinadores

- Olhe para os degraus. Não fique a todo o momento levantando a cabeça para ver em que piso você está, isso pode causar tontura

- Às vezes, a distribuição dos degraus faz você dar mais passos com uma perna. Repare nisso e trabalhe as duas por igual.

- Sempre faça um excelente aquecimento antes deste treino e não se esqueça do alongamento

Subir escada é até corrida!

Desde 1978, a cidade de Nova York recebe o Empire State Building Run Up. São 86 andares e 1.576 degraus, que os milhares de inscritos tentam superar no menor tempo possível.

quinta-feira, 31 de março de 2011

PERFIL DE OSCAR GALINDEZ

Idade: 39


Local de nascimento: Rio Tercero (Cordoba-Argentina)

Formação acadêmica: Técnico Eletrônico e Mecânico.

Peso, Altura: 72 kg antes de comer, 174 cm.

Melhor modalidade: todos dizem que ciclismo.

Melhor resultado: depende da época, tenho vários títulos conquistados em 25 anos de carreira, veja abaixo um resumo:

- Vice-campeão Mundial de Ironman 70.3 World Championship Clearwater – Florida, EUA 2007

- Campeão Mundial de Duatlo – Cancun 1995

- Campeão Ironman Brasil – 2003, 2006 & 2007

- 11º lugar – Ironman World Championship Hawaii – 2005

- Bronze nos Jogos Pan-americanos de Mar del Plata 1995, Santo Domingo, 2003

- Campeão Argentino de Triatlo Long Distance 2009, 2010

- Atleta olímpico Sidney – 2000

- Pentacampeão Pan-americano de Triatlo – 1992, 1993, 1994, 1998 & 2000

- Dez vezes Campeão Argentino de Triatlo

- Campeão Half ISS Mar del Plata 2010, 2009, 2006, 2005 & 2004

- Heptacampeão Troféu Brasil de Triatlon

- Heptacampeão do Triathlon Internacional de Santos – 1993, 1994, 1998, 2000, 2001, 2003 & 2006

- Campeão Ironman 70.3 Cancun, 2007 & 2009

- Vice-campeão MIT (Miami International Triathlon (2008)

- Campeão Triatlo Olímpico Recco (GE-Italia), e Lido delle Nazioni (FE-Italia) 2002

- Campeão Triatlo Meio Ironman Idro (BS-Italia) 2002

- Campeão Ironman 70.3 Rhode Island – USA, 2008

- Campeão Ironman 70.3 Brasil, 2006 &2008

- Hexacampeão Ironman 70.3 Pucón, Chile 1998, 2003, 2004, 2006, 2007 & 2009




1. Como iniciou no Triathlon, e o que lhe motiva e lhe deixa mais feliz no esporte?

Nasci em Río Tercero, na província de Córdoba. Com apenas 8 anos de idade comecei a praticar Atletismo, quatro anos depois embarquei no Basquete. Em 1986, porém, quando investia em minha carreira de técnico Eletromecânico o destino me preparava um novo desafio em um esporte novo (surgido 8 anos antes): o Triathlon

Depois de ver o Ironman em um programa de televisão, decidi aceitar o desafio de competir em uma prova de Triathlon na Província de Córdoba. Começaria assim uma paixão alimentada pelo desejo de superação.

No dia que cruzei a linha de chegada do meu primeiro desafio, descobri o guerreiro que havia dentro de mim.

Com este lema conquistei inúmeras vitórias, que me levaram a construir uma grande trajetória esportiva com mais de 20 anos. Acabei me convertendo no maior expoente argentino da especialidade e um dos melhores triatletas da América Latina, bem como do mundo todo.

2. Um momento marcante da sua carreira?

Também depende da época já que tive vários momentos legais. Por exemplo, quando conquistei o bronze nos Jogos Panamericanos 1995, no Campeonato Mundial de Duathlon em 1995 em Cancun/México, e o Vice-campeonato Mundial de Ironman 70.3 em Clearwater 2007.

3. Quais as suas expectativas/preparação para competir o GP Extreme?

Tenho boas expectativas, é uma prova com formato novo, muito interessante, que pode ser usado como treino para provas Ironman. O fato de ter um ciclismo longo e uma corrida curta facilita a acelerar a recuperação. Outra novidade boa é fazer a prova tipo Time Trial. Também posso disser que a prova chamará a atenção dos ciclistas para tentarem o desafio, pois a natação é pequena. Definitivamente, estou empolgado para competir no GP Extreme!

4. Uma dica aos atletas amadores que irão competir na prova?

A natação não fará a diferença no resultado final, mas o ciclismo é longo, portanto, acredito que devam tomar cuidado, controlando o ritmo para não quebrar depois.

5. Oscar, por favor, Deixe uma pequena mensagem para seus fãs do Triathlon.

Faça tudo com determinação e amor, preparar-se treinando e sonhando com os objetivos que podem ser conseguidos. Aprenda a tornar-se um ser integral.

Grande abraço,

OG

quarta-feira, 30 de março de 2011

Correndo no limite

treinamento em excesso aliado à falta de descanso pode levar o atleta ao overtraining. Conheça os sintomas e saiba como evitá-lo

Por Fernanda Silva

A busca por bons resultados pode fazer com que o corredor exagere nos treinos, não se preocupando adequadamente com o descanso e a recuperação. Essa atitude pode gerar cansaço excessivo, irritabilidade, alterações no apetite, problemas com o sono, dores e também lesões, levando o corpo ao seu limite de esforço. É o chamado overtraining, que faz com que o atleta, em vez de ganhar com os treinamentos, passe a perder performance.

Para diferenciá-lo do cansaço normal depois de um treino pesado, é necessário ficar atento aos sintomas citados, que, caso não passem após o descanso, devem ser tratados. "Quando há suspeita que um atleta esteja com os sintomas e sinais de overtraining, faz-se necessária uma consulta médica, para reduzir o risco de lesões sérias", explica o fisiologista Raul Santo de Oliveira, que ressalta a importância de aliar uma boa alimentação aos treinos.

Tire uma folga

A falta de descanso é um dos principais fatores que levam o overtraining. Portanto, para elevar seu desempenho e atingir suas metas, é necessário que você se recupere do esforço. Para fazer isto corretamente, Miguel Sarkis, diretor técnico da assessoria esportiva Miguel Sarkis Personal Trainer, dá a dica. "Um fator muito importante é dividir a periodização dos treinos, isto é, fazer um treino programado e organizado de acordo com a sua característica individual, suas metas e condições". Um dia ou dois longe da corrida na sua semana vai te dar, acredite, uma melhor performance no futuro.

"Respeite os períodos adequados de repouso e recuperação, especialmente durante os períodos de maior sobrecarga, como no período pré-competição", aconselha o Oliveira, que afirma ainda que as mudanças no treinamento também podem sobrecarregar a rotina de exercícios. Portanto, ao evoluir sua distância em um prova, por exemplo, e aumentar as cargas de volume e/ou intensidade, faça isso de forma gradativa.

Outro fator que pode te levar a este ponto é o estresse do dia-a-dia, causado pelas preocupações como trabalho, casa, estudos etc. Ou seja, os compromissos diários também podem atrapalhar o descanso e a recuperação. Tente conciliar de forma agradável seus compromissos com o esporte, já que esse tipo de cansaço só te levará ao limite mais rápido.

Teste

Faça o teste sugerido pelo treinador Miguel Sarkis e veja como deve ser seu treinamento diário.


terça-feira, 29 de março de 2011

Uma portuguesa de ouro

Hexacampeã da São Silvestre, Rosa Mota encantou o mundo com suas vitórias e colheu triunfos por onde passou


Por Nanna Pretto

Em 1981, quando a portuguesa franzina se aquecia na largada da São Silvestre, ninguém imaginava que começava ali um reinado, até hoje não superado nem pelos homens. Fazia pouco tempo, cerca de um ano, que a corredora Rosa Mota, na época com 23 anos, começara sua carreira no atletismo profissional. E a prova brasileira era parte do treinamento para as conquistas olímpicas.

Rosa não conhecia o Brasil, muito menos o percurso da corrida, que estava aberta para participação feminina havia apenas seis anos. Com algumas referências dadas por atletas conterrâneos, ela preferiu poupar energia para o final. Até o largo de São Francisco – o trajeto ainda tinha a subida da Consolação antes da Paulista –, Rosa foi comedida e somente então passou a forçar mais o ritmo. Na briga pelo título, a portuguesa ultrapassou a alemã Heide Hutterer, que havia vencido no ano anterior. A segunda colocação ficou com a norte-americana Katy Schlly, cotada como favorita.

Empolgada pela conquista, Rosa prometeu muito preparo para defender o título no ano seguinte. O que ela não sabia é que repetiria essa atitude por mais cinco vezes consecutivas. “Não sei se virei ao Brasil no próximo ano. Mas já vou começar a me preparar para esta competição. Quero voltar e lutar por mais uma vitória", comentou a campeã na entrevista coletiva após a premiação.

Uma vida nada cor-de-rosa

Ainda criança, Rosa Mota corria pelas ruas do Porto para fugir do medo do escuro, na zona antiga da chamada Foz Velha. Apaixonada pela natação e ciclismo, a portuguesa foi obrigada a escolher a corrida por ser uma modalidade mais econômica. Seu sonho era ser campeã para dar um apartamento aos pais. Ao descobrir que tinha asma, a corrida tornou-se necessária para manter a doença sob controle.

Na busca da cura, Rosa se aproximou do médico José Pedrosa, que a tratou e lançou-lhe o desafio de correr uma maratona. Com dois anos de treino, em 1982, ela sagrou-se campeã da Europa, na Grécia, exatamente no percurso feito pelo soldado Filipíades para anunciar a vitória sobre Tebas na Batalha de Maratona (feito histórico que deu origem à modalidade dos 42.195 m).

Naquele mesmo ano, a atleta portuguesa voltou a correr nas ruas de São Paulo, conseguindo o bicampeonato e uma dobradinha lusitana no pódio, com o corredor Carlos Lopes. Rosa liderou de ponta a ponta e no final fechou os 13 km de prova com o tempo de 47min21s.

A constante presença da colônia portuguesa durante o percurso motivou a corredora, que também recebeu o carinho dos brasileiros. “Vendo este público maravilhoso e a colônia portuguesa presente, já começo a pensar na próxima São Silvestre.”

De fato, em 1983, lá estava ela novamente, na prova que considerou sua melhor apresentação em São Silvestre. Como no ano anterior, ela assumiu a ponta nos primeiros metros e não foi mais ameaçada. Chegou à subida da Consolação com sobra no fôlego e não se deixou pressionar pelo trecho puxado. Assegurou o tricampeonato com a marca de 43min41s59 em um percurso um quilômetro mais curto que o do ano anterior. “Após a largada, só interessa chegar em primeiro. Este desafio é fascinante.”

O ano de 1984 foi consagrado pela conquista da medalha de bronze na maratona dos Jogos Olímpicos de Los Angeles. No dia 31 de dezembro, a portuguesa se preparava para a quarta participação na São Silvestre. A hegemonia, no entanto, estava ameaçada. Ela disputaria o título com a brasileira Jorilda Sabino, que corria descalça, mas determinada. No final, não deu para a “atleta da casa”, que viu a adversária comemorar seu quarto título com o tempo de 43min35s57, nos 12 km.

A receita para a conquista era simples: "É preciso descansar e treinar. Este é o segredo para chegar ao tetracampeonato", explicou Rosa.

Feito histórico na prova brasileira

Em 1985, aos 27 anos, Rosa Mota se tornou a única pentacampeã da São Silvestre. Neste ano, precisou de 43min0s85 para decidir a vitória que ela disse ser "mais fácil de conquistar do que fugir dos autógrafos e dos jornalistas".

No ano seguinte, em 1986, o título imbatível de seis vitórias consecutivas foi o mais sofrido. Rosa começou bem a prova, mas, na descida da Brigadeiro Luiz Antônio, foi empurrada por uma das adversárias e caiu. Machucou o joelho, o cotovelo direito e perdeu o sentido de direção por alguns momentos.

Quando já pensava em desistir da briga pelo título, o corredor português Jorge Martins passou por ela e disse que não parasse de lutar. As palavras foram decisivas para sua recuperação. Ultrapassada por várias atletas, ela foi superando uma a uma, menos a suíça Marine Oppliger, com quem duelou até perto do fim. Na subida da Consolação, a liderança se alternou até a portuguesa assumir a ponta definitivamente. No final da prova, com o tempo de 43min25s, ela encerrava sua participação na tradicional corrida do último dia do ano, mas não a sua trajetória.

A glória internacional

Na maratona de Chicago, em 1983, faltavam apenas 800 m e o primeiro lugar era disputado por Rosa e a neozelandesa Anne Audain que, exausta, caiu e abandonou a prova, deixando a portuguesa livre para a vitória. Era o terceiro triunfo em quatro maratonas e seu primeiro grande prêmio em dinheiro, cerca de US$ 16 mil (R$ 33 mil). Na época, a mãe dela relatou: “Após cruzar a linha de chegada, Rosa correu para um telefone, ligou, perguntou como estavam todos em casa e disse que tinha ganhado a maratona. De dinheiro nada falou. O seu sonho era comprar um apartamento."

Bronze olímpico

Em 1984, na maratona dos Jogos de Los Angeles, a disputa foi difícil na categoria feminina. A americana Joan Benoit corria em casa com o estímulo da torcida, conhecia bem o percurso e estava disposta a decidir rapidamente a corrida. Joan atacou muito cedo, deixando para trás Rosa e as norueguesas Grete Waitz e Ingrid Kristiansen. Com o decorrer da prova, Kristiansen quebrou e foi ultrapassada por Rosa, que alcançou o terceiro lugar, quando faltavam 2 km para o final, e ali se manteve. Era a primeira portuguesa a conquistar uma medalha olímpica.

Essa medalha vingava as afrontas e ameaças que sofrera por ter trocado a vila olímpica pelo hotel da Nike, pois essa era a forma de ela ser acompanhada pelo técnico José Pedrosa, que não havia sido credenciado pelo Comitê Olímpico Português como treinador. Para entrar no estádio ele teve de se “transformar” em repórter. "As pessoas não percebem que a perturbam quando tentam me atingir.

Como se atrevem a dizer que não sabiam se a Rosa Mota estava em Los Angeles para correr ou a passeio?”, declarou Pedrosa na época.

Superação e recorde em Chicago

Depois das Olimpíadas, Rosa escapou das festas em homenagem aos atletas medalhados e se instalou em Boulder, no Colorado, por três meses, buscando concentração e tranqüilidade para treinar para novas vitórias.

A Maratona de Chicago, ainda em 1984, foi feita em difíceis condições. “Estava gelada dos pés à cabeça. Agora que aquilo passou, vejo que foi um pesadelo. O frio já é o diabo, chover complica, e o vento me deixa doente. Calcule, agora, as três coisas juntas.”

Após desbancar a norueguesa Ingrid Kristiansen, na metade da prova, Rosa correu os últimos 20 km sozinha, cruzando a linha de chegada com a quebra do recorde, em 2h26min21s. A vitória e o recorde valeram a Rosa o prêmio de cerca de US$ 36.600 (R$ 77 mil).

Em 1986, foi o momento de Rosa se consagrar no Campeonato da Europa, realizado em Stuttgart, Alemanha. Todos estavam rendidos à melhor maratonista mundial. Para Rosa, a prova foi fácil e o suplício ficou por conta do exame antidoping, pois ela ficou duas horas e meia esperando que a vontade de urinar chegasse. A ponto de os enfermeiros sugerirem que Rosa tomasse algumas cervejas. Por conta do demorado xixi, a cerimônia de entrega das medalhas ficou para o dia seguinte.

Na maratona de Tóquio, em 1986, não foi o primeiro lugar que chamou a atenção da atleta portuguesa, e sim a admiração que os japoneses têm pelos maratonistas. "Foi uma prova vista por meio milhão de pessoas, sempre eufóricas, em um percurso protegido por mais de 3.000 policiais. Fiquei embasbacada quando nos contaram que o sistema de segurança era para que o público não tocasse nos maratonistas que são, para eles, como deuses na terra”, disse Rosa, na época.

A maratona de Boston foi a décima de Rosa e a sétima vitória. A rival Joan Benoit, que decidira de última hora não participar da competição, declarou: “Se eu tivesse tentando, não teria, certamente, feito melhor, porque, correndo como correu, nas condições em que correu, Rosa era imbatível.” Entre os prêmios que ganhou, Rosa abriu mão de um Mercedes, porque os impostos para transportar o carro para Portugal eram muito altos. Só na segunda vitória, em 1988, quando ganhou um outro Mercedes, é que o governo português isentou-a das elevadas taxas e ela pôde aproveitar o carro.

No ano seguinte, a portuguesa dedicou a vitória na maratona do Mundial de Roma à amiga Grete Waitz, que não pode participar naquele ano. A velocidade aplicada por ela na corrida deixou José Pedrosa em pânico. O técnico gritava a todo instante para ela abrandar o ritmo. Em vão. "Eu reduzia quando Pedrosa gritava, mas 100 m depois já estava rápida novamente. Se me sentia bem, por que diminuir?" Talvez a velocidade viesse com a expectativa de ver o papa. “Ao passar pela praça de São Pedro, olhei para cima, para a janela do Papa. Sinceramente, pensei que ele lá estivesse, para ver passar a corrida. Não estava, paciência."

Enfim o ouro

Depois das andanças e medalhas nos campeonatos europeus e mundiais, o público português “exigia” de Rosa o ouro olímpico em Seul, em 1988. Na competição, ela se manteve sempre entre as três primeiras posições, em uma acirrada disputa.

A responsabilidade era enorme porque as expectativas eram muito altas. Na véspera da prova, a corredora foi recebida pelo embaixador português, que lhe entregou um ramo de flores: "rosas para a nossa Rosa".

Nos primeiros quilômetros, seguiam na frente todas as favoritas, a australiana Lisa Martin, a alemã Katrin Doerre, Rosa Mota e Grete Waitz, que, aos 35 anos, se despedia das pistas. A decisão aconteceu nos quilômetros finais. No km 38, aproveitando uma descida e na seqüência de uma recomendação de José Pedrosa, Rosa Mota aumentou o ritmo em busca da primeira posição. Rapidamente ela ganhou terreno e a certeza de que seria a vencedora.

"Pedrosa tinha me recomendado que, aos 38 km, se ainda fosse acompanhada, olhasse para ele. Olhei e ele me disse: `Rosa, é agora ou nunca.´ E eu fui embora. Foi mais difícil do que em Roma, os maratonistas gostam de dizer que a última maratona é sempre a melhor, mas esta parecia que nunca mais chegava ao fim. Foi a vitória mais saborosa", explicou Rosa ao fim da competição.

A dor da aposentadoria

Apesar de todo o sucesso, Rosa Mota sofria de ciática (irritação e dor no nervo ciático), o que não a impediu de colecionar triunfos. Mas, em 1991, disputando o Campeonato Mundial em Tóquio, viu-se obrigada a abandonar a corrida. Finalmente retirou-se das competições quando não conseguiu terminar a maratona de Londres, no ano seguinte.

"Tóquio foi a maior decepção da minha vida! Aos quatro quilômetros já me sentia mal. Recuperei. No km 25, foi o colapso. Senti uma tristeza muito grande, não por ter perdido o título mundial, mas por não ter podido fazer aquilo que parece tão natural, correr. Parecia ter as pernas presas por correntes de chumbo."

Considerada uma “Embaixatriz do Esporte”, Rosa Mota ganhou o prêmio Abebe Bikila, em 1998, pela sua contribuição no desenvolvimento do treino das corridas de longa-distância.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Mais um título para Contador

Espanhol confirma superioridade e vence Volta a Catalunha
                                          Contador celebra mais um título,agora na Catalunha

Por Tadeu Matsunaga

Alberto Contador (Saxo Bank) deixou para trás a polêmica e as manchetes de jornal após a UCI entrar com um recurso contra o espanhol no TAS e sagrou-se campeão da Volta a Catalunha. Foi seu segundo título desde o seu retorno as competições. No mês de fevereiro ele também conquistou a Volta a Murcia.

Contador venceu a etapa-rainha em Andorra após um ataque avassalador na escalada final e vestiu a camisa de líder e defendeu sua liderança nas últimas três etapas em Tarragona, Mollet-del-Valles e Barcelona. O tricampeão do Tour de France encerrou sua participação com 23s de vantagem sobre Michele Scarponi (Lampre) e 35s à frente de Daniel Martin (Garmin-Cervèlo).

Grandes nomes como o de Ivan Basso (Liquigás) e Cadel Evans (BMC) não ofereceram qualquer risco à supremacia de Contador e tiveram que se contentar com a sétima e oitava colocação, respectivamente. Levi Leipheimer (RadioShack), que chegou a ser o segundo no geral, abandonou a prova por problemas estomacais.

A ultima etapa – 124.5km - foi vencida pelo francês Samuel Dumoulin (Cofidis), que conquistou seu segundo triunfo na competição. Ele ficou à frente de Rigoberto Uran (Sky) e Kenny De Haes (Omega Pharma-Lotto) no sprint final.



Classificação etapa

1 Samuel Dumoulin (Fra) Cofidis, Le Credit En Ligne 2:33:55

2 Rigoberto Uran Uran (Col) Sky Procycling

3 Kenny De Haes (Bel) Omega Pharma-Lotto

4 Jose Joaquin Rojas Gil (Spa) Movistar Team

5 Manuel Antonio Leal Cardoso (Por) Team RadioShack

6 Aitor Galdos (Spa) Caja Rural

7 Michal Golas (Pol) Vacansoleil-DCM Pro Cycling Team

8 Blel Kadri (Fra) AG2R La Mondiale

9 Ivan Rovny (Rus) Team RadioShack

10 Kevin Seeldraeyers (Bel) Quickstep Cycling Team


Classificação geral

1 Alberto Contador Velasco (Spa) Saxo Bank Sungard 29:24:42

2 Michele Scarponi (Ita) Lampre - ISD 0:00:23

3 Daniel Martin (Irl) Team Garmin-Cervelo 0:00:35

4 Christopher Horner (USA) Team RadioShack

5 Rigoberto Uran Uran (Col) Sky Procycling 0:00:38

6 Xavier Tondo Volpini (Spa) Movistar Team

7 Ivan Basso (Ita) Liquigas-Cannondale

8 Cadel Evans (Aus) BMC Racing Team 0:00:50

9 Kevin Seeldraeyers (Bel) Quickstep Cycling Team 0:01:12

10 Bauke Mollema (Ned) Rabobank Cycling Team

Cross-training

Inserir outras atividades físicas aos treinos de corrida pode ser uma prática muito proveitosa e motivacional. Saiba como fazer isso e quais são os esportes mais indicados


Por Fernanda Silva

Nenhum corredor está imune às lesões, que podem afastá-lo da prática esportiva. E quando elas vêm, é necessário um tempo de recuperação, para depois retomar os treinamentos. Nesse período de espera, pode ocorrer uma desmotivação e até perda de condicionamento físico e o cross-training, que consiste em praticar outra atividade complementar, ajuda o corredor a se manter em forma.

Mas acrescentar outros esportes à sua rotina de treinos não é indicado somente quando você sofre uma contusão. Algumas atividades, se bem feitas, podem trazer benefícios para sua corrida. "Esse tipo de treino ajuda muito a trabalhar e fortalecer as articulações (ligamentos e tendões) do tornozelo, joelho, pés e as musculaturas da perna e coxa etc", explica Camila Hirsch, diretora técnica da Personal Life Assessoria Esportiva.

O ciclismo e a natação são umas das melhores modalidades para se praticar quando o assunto é cross-training. Além de focar os trabalhos nos membros inferiores, o ciclismo ajuda a manter sua condição aeróbia. "Pedalar pode trazer até mais benefícios para o atleta do que a natação, por exemplo. Por ser mais parecido com a corrida e trabalha fortemente os membros inferiores", explica Paulo Rennó, diretor técnico da assessoria esportiva que leva seu nome.

A natação possibilita um trabalho menor da parte inferior, o que também diminui o risco de sobrecarga nas articulações, mas te proporciona relaxamento. Esse tipo de treino é bom para relaxar, aproveitar bons ambientes, mudar um pouco a direção dos treinos, trazendo bem-estar. Outras atividades como yoga, pilates, remo e aulas de musculação localizada também são ótimas pedidas para inserir na rotina de treinamentos. É indicado evitar esportes que oferecem mais riscos de lesão, como futebol, vôlei e boxe.

A hora da mudança

Esse tipo de treino pode ser praticado por qualquer atleta, do iniciante ao avançado. Mas é importante ressaltar que o corredor precisa estar "acostumado" com a corrida para aderir outros esportes ao seu treino, pois a nova modalidade pode deixar o indivíduo mais cansado.

"O cross-training deve ser inserido de maneira dosada. Ele serve sim para fortalecer o corpo, mas deve ser colocado no momento certo, de acordo com a planilha seguida", explica Camila. Outro ponto importante é a escolha do que do esporte em cada momento de sua preparação. "Para que está em um treino forte de corrida, prefira fazer uma modalidade mais leve, por exemplo, hidroginástica, e não o ciclismo. Para assim não sobrecarregar os membros inferiores", explica o Rennó.

Caso esteja treinando para um prova longa, como uma meia ou uma maratona, foque em seus objetivos e procure atividades que tragam benefícios aos seus treinos, e não mais fadiga. Para quem está retornando à corrida, faça algo que te de prazer e que ajude na melhora de seu desempenho no esporte.

domingo, 27 de março de 2011

Triatleta potiguar fecha patrocínio e garante participação em várias competições


Cuidando de sua preparação desde o inicio do ano e destinado a fazer uma boa campanha no Desafio X Terra Global Tour 2011, o triatleta potiguar Cid Barbosa ganhou mais um reforço para garantir sua tranqüilidade na temporada, ele acaba de fechar um patrocínio com PROTEG.


A PROTEG atua no mercado de segurança patrimonial desde 2002 e está presente em mais de 800 estabelecimentos residenciais e empresariais do estado. Ela viu nesta parceria, uma forma de incentivar o esporte potiguar, aliando sua marca a um atleta de alto rendimento.

“Estou muito satisfeito com esta parceria, pois a PROTEG esta possibilitando minha ida para as principais competições, no país e fora dele. Além disso, é muito bom ter meu nome vinculado a uma empresa deste nível.”, comemora o triatleta.

Agora ele segue focado e bem mais tranqüilo na preparação para o ano de muitas provas. “Minhas expectativas são as melhores possíveis, minha única preocupação agora é treinar para fazer uma boa competição, é muito bom para um atleta quando ele se sente valorizado.”, afirma o Cid.

Seu primeiro desafio no ano vai ser também, a primeira etapa do Desafio XTERRA Brazil de Triathlon Cross Country 2011, que acontecerá nos dias 2 e 3 de abril na cidade de Ipatinga/MG.

Tobias Nevesilva

Assessor de Comunicação

(84) 9171 1214

Tobias_augusto@msn.com

sábado, 26 de março de 2011

PRÁTICA ESPORTIVA E DOR

Este texto baseia-se numa conversa que tive com um amigo corredor. Ele falava, com muita naturalidade: “Renato, acredito que todo esportista deva praticar sua atividade com alguma dor. Eu aprendi a conviver com a minha”. Pensei um pouco para responder e disse: “Desculpe desapontá-lo, mas eu não sinto dor ao correr, jogar futebol, etc.” Ele me olhou como se eu estivesse mentindo, mas eu o convenci a procurar um médico para investigar a causa de suas dores.
Não estou me referindo àquela dor muscular tardia, que acontece num intervalo entre 24 e 72 horas após um treino, geralmente em maior intensidade ou período mais longo do que o esportista está adaptado. Essa tende a desaparecer completamente com o tempo. Quanto mais condicionado o praticante, menos freqüentes e severos são os episódios de dor muscular tardia. A dor a que me refiro é aquela que preocupa, pois indica a possibilidade de alguma lesão. Muita gente ignora esse sinal importante e continua praticando sua atividade. Em muitos casos, o indivíduo só toma alguma providência quando percebe que, além de incomodar, a dor está aumentando. E ainda assim, não raro, busca uma solução caseira, evitando a atitude mais inteligente e sábia: procurar um médico.

Já escutei muitos esportistas alegando o seguinte: “E se o médico me disser que terei que interromper minha atividade por um longo período?”. Sim, essa chance existe, mas, de acordo com os médicos do esporte, geralmente é possível continuar fazendo alguma atividade, ainda que com restrições.

A medicina pode diagnosticar a origem da dor e prescrever um tratamento que nos permita realizar exercícios sem sofrer. Identificar o que gerou a lesão provoca um comportamento mais saudável no praticante, o que certamente o ajudará a exercitar-se de forma mais adequada.

E uma área extremamente importante para um retorno seguro e saudável para o esporte é a fisioterapia. A reabilitação esportiva, realizada em parceira pelo médico e o fisioterapeuta, tem taxas altíssimas de sucesso.

Então, por que temer? Por que adiar a consulta e o tratamento? Lembre-se: postergar implica em continuar sentindo dor.

Será que isso vale a pena?

por Renato Dutra

sexta-feira, 25 de março de 2011

Dumoulin supera Rojas e vence 5ªetapa na Catalunha

Francês completou a prova em 4h49min31s; Contador mantem a liderança


Por Tadeu Matsunaga

Samuel Dumoulin (Cofidis) venceu a 5ª etapa da Volta a Catalunha – um percurso de 213,5 km com encerramento em Tarragona. O francês superou José Joaquin Rojas (Movistar) e Ruben Perez Moreno (Euskaltel-Euskadi) no sprint final.

Alberto Contador (Saxo Bank), teve um dia tranqüilo na etapa mais longa da competição, e permaneceu com a camisa de líder. O espanhol tem 23s de vantagem sobre Levi Leipheimer (RadioShack) e Michele Scarponi (Lampre).

“Pelo perfil das etapas finais e pela capacidade que ele tem, acredito que o título está praticamente assegurado”, disse Dan Frente, diretor esportivo do time dinamarquês. “Mas nunca se conquista algo antes do final e podemos enfrentar situações inusitadas. Por isso vamos manter o foco e procurar ficar à frente até o último quilômetro da competição.”

Jelle Vanendert (Omega Pharma-Lotto), Rémi Cusin (Cofidis), Francesco Masciarelli (Astana) eChristopher Froome (Sky) protagonizaram a fuga do dia na subida do Alt de Fatxes (cat 2).

O quarteto conseguiu uma vantagem de 5min20s, mas a presença de Masciarelli – 1min57s atrás de Contador no geral – fez com que a Saxo Bank imprimisse um ritmo mais forte no pelotão a ponto de neutralizar a fuga a 5 km da meta.

Jan Bakelandts (Omega Pharma-Lotto) lançou um ataque a 2 km do final, mas o belga acabou capturado. No sprint final, Dumoulin levou a melhor e venceu em Tarragona.



Classificação etapa

1 Samuel Dumoulin (Fra) Cofidis, Le Credit En Ligne 4:49:31

2 Jose Joaquin Rojas Gil (Spa) Movistar Team

3 Ruben Perez Moreno (Spa) Euskaltel-Euskadi

4 Aitor Galdos (Spa) Caja Rural

5 Michal Golas (Pol) Vacansoleil-DCM Pro Cycling Team

6 Diego Milán Jiménez (Spa) Caja Rural

7 Nicolas Roche (Irl) AG2R La Mondiale

8 Manuel Antonio Leal Cardoso (Por) Team RadioShack

9 Kenny De Haes (Bel) Omega Pharma-Lotto

10 Frantisek Rabon (Cze) HTC-Highroad

Classificação geral

1 Alberto Contador Velasco (Spa) Saxo Bank Sungard 22:28:28

2 Levi Leipheimer (USA) Team RadioShack 0:00:23

3 Michele Scarponi (Ita) Lampre - ISD

4 Daniel Martin (Irl) Team Garmin-Cervelo 0:00:35

5 Christopher Horner (USA) Team RadioShack

6 Rigoberto Uran Uran (Col) Sky Procycling 0:00:38

7 Ivan Basso (Ita) Liquigas-Cannondale

8 Xavier Tondo Volpini (Spa) Movistar Team

9 Cadel Evans (Aus) BMC Racing Team 0:00:50

10 Bauke Mollema (Ned) Rabobank Cycling Team 0:01:12

Cardoso conquista vitória na 4ªetapa da Catalunha

Português venceu sua primeira na temporada, a sétima da RadioShack


Por Tadeu Matsunaga

Manuel Cardoso (Radio Shack) venceu a 4ª etapa da Volta a Catalunha, após percorrer 195 km entre La Seu D'Urgell e El Vendrell. O português superou no sprint final Giacomo Nizzolo (Leopard Trek) e Jose Joaquin Rojas (Movistar).

O espanhol Alberto Contador (Saxo Bank) terminou no mesmo tempo de Cardoso e manteve a liderança na classificação geral em um dia calmo no pelotão.

A etapa começou de maneira tranqüila, até que Cadel Evans (BMC) caiu de sua bicicleta após envolver-se em um acidente com outros atletas no km 29. No entanto, nenhum deles abandonou a prova e todos foram reintegrados ao grupo principal.

O estágio foi marcado por três subidas – apenas uma delas de categoria 1. Com 55 km, Jose Vicente Toribio (Andalucía-Caja Granada), Mathias Frank (BMC), Rubén Pérez (Euskaltel-Euskadi), Alexandr Pliuschin (Katusha) e Mauricio Ardila (Geox-TMC) protagonizaram a fuga do dia e conquistaram quatro minutos de vantagem sobre o pelotão.

Alessandro Petacchi (Lampre) principal velocista da prova e favorito para o sprint final, novamente foi prejudicado pelos seus recentes problemas de saúde e abandou o estágio durante a primeira parte do trajeto.

Pliuschin atacou seus companheiros de fuga com 40 km para a meta. Enquanto os outros escapados foram neutralizados, ele seguiu firme e solitário à frente, e chegou a uma vantagem de dois minutos. Apesar da disposição, o trabalho do grupo de elite com Garmin-Cervèlo, Lampre, Movistar, Sky e Cofidis encerrou as chances de Pliuschin.

No sprint final, Cardoso predominou sobre os adversários conquistando sua primeira vitória na temporada, a sétima da RadioShack.




Classificação etapa

1 Manuel Antonio Leal Cardoso (Por) Team RadioShack 4:33:02

2 Giacomo Nizzolo (Ita) Leopard Trek

3 Jose Joaquin Rojas Gil (Spa) Movistar Team

4 Aitor Galdos (Spa) Caja Rural

5 Frantisek Rabon (Cze) HTC-Highroad

6 Samuel Dumoulin (Fra) Cofidis, Le Credit En Ligne

7 William Clarke (Aus) Leopard Trek

8 Michel Kreder (Ned) Team Garmin-Cervelo

9 Michal Golas (Pol) Vacansoleil-DCM Pro Cycling Team

10 Daniel Martin (Irl) Team Garmin-Cervelo

Classificação geral

1 Alberto Contador Velasco (Spa) Saxo Bank Sungard 17:38:57

2 Levi Leipheimer (USA) Team RadioShack 0:00:23

3 Michele Scarponi (Ita) Lampre - ISD

4 Daniel Martin (Irl) Team Garmin-Cervelo 0:00:35

5 Christopher Horner (USA) Team RadioShack

6 Rigoberto Uran Uran (Col) Sky Procycling 0:00:38

7 Ivan Basso (Ita) Liquigas-Cannondale

8 Xavier Tondo Volpini (Spa) Movistar Team

9 Cadel Evans (Aus) BMC Racing Team 0:00:50

10 Bauke Mollema (Ned) Rabobank Cycling Team 0:01:12

Contador destoa no Col de Pal

Espanhol ataca a 5km da meta, vence com 23s de vantagem sobre os adversários e é o camisa amarela na Catalunha (vídeo) Contador não deu chance aos adversários

 Por Tadeu Matsunaga

Alberto Contador (Saxo Bank) comprovou sua supremacia na 3ª etapa da Volta a Catalunha ao cruzar sozinho a meta no topo do Col de Pal (HC)e assumir a liderança da competição. Contador terminou 23s à frente de Michele Scarponi (Lampre), que até o momento se apresentava como melhor escalador da temporada, e Levi Leipheimer (Radio Shack), segundo e terceiro respectivamente.

Contador vestiu a camisa amarela, já que Gatis Smukulis (HTC-Highroad) terminou cerca de 17 minutos atrás do espanhol – em um percurso de alta montanha com 183.9km. Leipheimer e Scarponi vem na sequência, mas o americano leva a melhor no desempate pelas bonificações.

Com apenas oito quilômetros de percurso os ciclistas já enfrentaram a primeira escalada do dia, o Alt De Coubet. Nairo Quintana (Colombia Es Pasion - Cafe De Colombia) e Steven Kruijswijk (Rabobank) protagonizaram a primeira fuga do dia. Sendo acompanhados depois por Johnny Hoogerland (Vacansoleil-DCM), Sébastien Minard (AG2R La Mondiale) José Vicente Toribio (Andalucia Caja Granada) e Thomas Peterson (Garmin-Cervelo).

Com 60 km de etapa, os seis ciclistas conseguiram uma vantagem de sete minutos em relação ao pelotão. No entanto, na terceira das cinco montanhas do dia, a diferença passou a diminuir. No Alto de La Comella – a 22 km da chegada – a fuga quebrou e apenas Quintana e Kruijswijk seguiram juntos. O dinamarquês, porém, perdeu contato com o colombiano. Quintana resistiu até a subida do Alt De La Massana.

Alberto Contador imprimiu um forte rimo na escalada e dividiu o pelotão em dois grupos. Todos os favoritos mantiveram-se no grupo principal, exceto Carlos Sastre (Geox) e o até então camisa amarela Smukulis.

Cerca de 50 ciclistas estavam no grupo principal, liderado pela Saxo Bank, que controlou o ritmo do pelotão até os primeiros quilômetros da subida do Col de Pal. Contador fez um poderoso ataque a 5 km da meta, com Leiphemier sendo o único a acompanhar o espanhol. O americano, entretanto, não conseguiu manter o ritmo e acabou sobrando e sendo ultrapassado por Scarponi. Os dois trabalharam juntos, mas ainda assim terminaram com 23s de atraso em relação a Contador.


Classificação etapa

1 Alberto Contador Velasco (Spa) Saxo Bank Sungard 4:45:31

2 Michele Scarponi (Ita) Lampre - ISD 0:00:23

3 Levi Leipheimer (USA) Team RadioShack

4 Daniel Martin (Irl) Team Garmin-Cervelo 0:00:35

5 Christopher Horner (USA) Team RadioShack

6 Alex Cano Ardila (Col) Colombia Es Pasion - Cafe De Colombia

7 Ivan Basso (Ita) Liquigas-Cannondale 0:00:38

8 Rigoberto Uran Uran (Col) Sky Procycling

9 Xavier Tondo Volpini (Spa) Movistar Team

10 Cadel Evans (Aus) BMC Racing Team 0:00:50

Classificação geral

1 Alberto Contador Velasco (Spa) Saxo Bank Sungard 13:05:55

2 Levi Leipheimer (USA) Team RadioShack 0:00:23

3 Michele Scarponi (Ita) Lampre - ISD

4 Daniel Martin (Irl) Team Garmin-Cervelo 0:00:35

5 Christopher Horner (USA) Team RadioShack

6 Rigoberto Uran Uran (Col) Sky Procycling 0:00:38

7 Ivan Basso (Ita) Liquigas-Cannondale

8 Xavier Tondo Volpini (Spa) Movistar Team

9 Cadel Evans (Aus) BMC Racing Team 0:00:50

10 Bauke Mollema (Ned) Rabobank Cycling Team 0:01:12

terça-feira, 22 de março de 2011

Petacchi volta a vencer

                          Italiano supera Joaquín Rojas e Manuel Cardoso na 2ª etapa na Catalunha

                                                     Italiano festeja vitória sobre rivais




Por Tadeu Matsunaga

Alessandro Petacchi (Lampre) voltou ao lugar mais alto do pódio ao vencer a 2ª etapa da Volta a Catalunha - um percurso de 169.3 km entre Santa Coloma de Farners e Banyoles.

Petacchi superou os sprinters Joaquín Rojas (Movistar) e Manuel Cardoso (Radio Shack). Gatis Smukulis (HTC-Highroad) terminou no mesmo tempo do italiano e manteve a liderança na classificação geral.

Segundo colocado na 1ªetapa, Petacchi deixou para trás um início de temporada complicado, prejudicado pela grave asma brônquica e que chegou a deixar o velocista em observação no hospital por alguns dias.

Rubén Pérez (Euskaltel-Euskadi), José Benítez (Andalucía-Caja Granada), David de la Cruz (Caja Rural) e Marek Rutkiewicz (CCC) protagonizaram a fuga dia. Os escapados conquistaram uma vantagem de seis minutos, mas foram neutralizados a 25 km da meta.

Alexandr Pliuschin (Katusha) e Giacomo Nizzolo (Leopard) saltaram do pelotão a poucos quilômetros da meta, mas o grupo de elite logo cessou as intenções da dupla.

No sprint final, o experiente Alessandro Petacchi provou estar bem fisicamente e triunfou em Banyoles, ganhando motivação extra para a sequência da temporada 2011.

Classificação etapa

1 Alessandro Petacchi (Ita) Lampre - ISD 4:11:08

2 Jose Joaquin Rojas Gil (Spa) Movistar Team

3 Manuel Antonio Leal Cardoso (Por) Team RadioShack

4 Nicolas Edet (Fra) Cofidis, Le Credit En Ligne

5 Aitor Galdos (Spa) Caja Rural

6 Giacomo Nizzolo (Ita) Leopard Trek

7 Michel Kreder (Ned) Team Garmin-Cervelo

8 Thomas Peterson (USA) Team Garmin-Cervelo

9 Valentin Iglinskiy (Kaz) Pro Team Astana

10 Carlos Barredo Llamazales (Spa) Rabobank Cycling Team

Classificação geral

1 Gatis Smukulis (Lat) HTC-Highroad 8:19:56

2 Alessandro Petacchi (Ita) Lampre - ISD 0:00:28

3 Jose Joaquin Rojas Gil (Spa) Movistar Team

4 Jan Bakelandts (Bel) Omega Pharma-Lotto

5 Thomas Peterson (USA) Team Garmin-Cervelo

6 Carlos Barredo Llamazales (Spa) Rabobank Cycling Team

7 Dario Cataldo (Ita) Quickstep Cycling Team

8 Jelle Vanendert (Bel) Omega Pharma-Lotto

9 Alberto Contador Velasco (Spa) Saxo Bank Sungard

10 Bauke Mollema (Ned) Rabobank Cycling Team

SURPRESA NA CATALUNHA



Por Tadeu Matsunaga


A Volta da Catalunha, que comemora seu 100º aniversário, teve uma surpresa agradável logo em sua primeira etapa – um percurso de 166.9 km em Lloret de Mar. O ciclista Gatis Smukulis (HTC-Highroad) venceu o estágio que inclui duas subidas de primeira categoria em 4h08min48s.

Nascido na Letônia, Smukulis conquistou a vitória após andar escapado praticamente toda a etapa e cruzar a meta com 28s de vantagem sobre o pelotão. O italiano Alessandro Petacchi (Lampre) terminou na segunda posição. Jose Joaquin Rojas Gil (Movistar) foi o terceiro.

Visivelmente emocionado, Smukulis parecia não acreditar no triunfo e foi ovacionado pelo publico espanhol próximo a chegada.

O espanhol Alberto Contador (Saxo Bank) terminou na décima posição, no mesmo tempo de Petacchi. Cadel Evans (BMC) e Danilo Di Luca (Katusha) também terminaram no tempo de Contador, assim como Ivan Basso (Liquigás).

O russo Denis Menchov e o espanhol Carlos Sastre, ambos da Geox, acabaram 13min17s atrás de Smukulis e possivelmente dão a qualquer chance de título.

Nesta terça-feira acontece a 2ª etapa – um percurso de 169.3 quilômetros entre Santa Coloma de Farners e Banyoles.

Classificação etapa

1 Gatis Smukulis (Lat) HTC-Highroad 04:08:48

2 Alessandro Petacchi (Ita) Lampre - DSI 00:00:28

3 José Joaquin Rojas Gil Team Movistar (Spa)

4 Rigoberto Uran Uran (Col) Procycling Sky

5 Bakelandts Jan (Bel) Omega Pharma-Lotto

6 Maxime Bouet (Fra) AG2R La Mondiale

7 Paolo Tiralongo (Ita) Astana Team Pro

8 Cadel Evans (Aus) Team Racing BMC

9 Bauke Mollema (Ned) Rabobank Cycling Team

10 Alberto Contador Velasco (Spa) Sungard Saxo Bank

segunda-feira, 21 de março de 2011

Volta a Catalunha 2011

Competição acontece entre os dias 21 e 27 de março; Contador e Basso entre os favoritos

Por Tadeu Matsunaga


Nesta segunda-feira começa a Volta a Catalunha 2011, na região de Lloret de Mar com um percurso de 166.9 km. O campeão do último ano, Joaquim Rodriguez (Katusha) não defende o título. Entre os favoritos estão Alberto Contador (Saxo Bank-SunGard), Danilo Di Luca (Katusha), Ivan Basso (Lıquigas) e Cadel Evans (BMC Racing Team).

O principal vencedor da prova é o espanhol Mariano Cañardo, que conquistou sete títulos entre as décadas de 20 e 30.

Confira o perfil das etapas e montanhas da competição e as equipes presentes na Volta a Catalunha.

ETAPAS:

1ª etapa: Lloret de Mar - Lloret de Mar (166,9 km)

Km. 52,7 Alt de San Hilari (1ª): 11,3 kms / 5%

Km. 128,7 Alt de Sant Grau (1ª): 6,3 kms / 6%

2ª etapa : Santa Coloma de Farners - Banyoles (169,3 km)

Km. 58,2 Alt de la Ganga (3ª): 3,7 kms / 4%

Km. 84,1 Alt dels Angels (1ª): 6 kms / 5,5%

3ª etapa : La Vall d’en Bas (Sant Esteve d’en Bas) - Andorra (Vallnord) (189,4 km)

Km. 17,5 Alt de Coubet (1ª): 9,8 kms / 5,5%

Km. 78,4 Collada de Toses (1ª): 24,4 kms / 4%

Km. 161,8 Alt de la Comella (1ª): 4,3 kms / 8%

Km. 171,2 Alt de la Massana (2ª): 3,7 kms / 5%

Meta Andorra-Vallnord (Especial): 8,2 kms / 6,5%

4ª etapa : La Seu d’Urgell - El Vendrell (195 km)

Km. 126,7 Alt de Passanant-Belltall (3ª): 6,5 kms / 4%

5ª etapa : El Vendrell - Tarragona (205,8 km)

Km. 86,1 Alt de Fatxes (2ª): 11,2 kms / 3,5%

Km. 124,1 Coll de Paumeres (2ª): 8,6 kms / 5,6%

6ª etapa : Tarragona - Mollet del Vallès (195 km)

Km. 55 Querol (3ª): 8 kms / 2,5%

Km. 159,1 Alt d'Ullastrell (3ª): 10,6 kms / 2,9%

7ª etapa : Parets del Vallès - Barcelona (Pla de Palau) (124,5 km) 4 voltas no circuito

Km. 99,8 Alt de Montjuic (3ª): 1,3 kms / 4,8%

Equipes

ProTour

AG2R LA MONDIALE (FRA)

BMC RACING TEAM (USA)

EUSKALTEL – EUSKADI (ESP)

HTC-HIGHROAD (USA)

KATUSHA TEAM (RUS)

LAMPRE – ISD (ITA)

LEOPARD TREK (LUX)

LIQUIGAS-CANNONDALE (ITA)

MOVISTAR TEAM (ESP)

OMEGA PHARMA – LOTTO (BEL)

PRO TEAM ASTANA (KAZ)

QUICKSTEP CYCLING TEAM (BEL)

RABOBANK CYCLING TEAM (NED)

SAXO BANK SUNGARD (DEN)

SKY PROCYCLING (GBR)

TEAM GARMIN CERVELO (USA)

TEAM RADIOSHACK (USA)

VACANSOLEIL – DCM PRO CYCLING TEAM (NED)

Continentais profissionais:

ANDALUCÍA CAJA GRANADA (ESP)

CAJA RURAL (ESP)

GEOX – TMC (ESP)

COFIDIS, LE CREDIT EN LIGNE (FRA)

Descalça, etíope vence Maratona de Roma

Firehiwot Dado homenageou seu compatriota Abebe Bikila, que venceu Maratona Olímpica de 1960 sem os tênis.


A etíope Firehiwot Dado venceu pela terceira vez consecutiva a Maratona de Roma, que foi realizada neste domingo, dia 20 de março. E para homenagear seu compatriota Abebe Bikila, lendário corredor que venceu a Maratona Olímpica de 1960, também na capital italiana, correndo todo o percurso descalço, a atleta percorreu os últimos 200 metros e cruzou a linha de chegada sem os tênis.

"No ano passado eu não tive tempo para tirar meus sapatos porque eu tive que enfrentar minha compatriota Haile Kebebush, que estava a apenas alguns metros para trás e meu foco era vencer a corrida", disse Dado, que neste ano concluiu o trajeto em 2h24min13s. Goitetom Tesema Haftu, também da Etiópia, ficou com a segunda colocação, com 2h26min21s, seguida pela também etíope Kebebush Lema Haile, que fez 2h27min39s.

Entre os homens, o queniano Dickson Chumba Kiptolo ficou com a primeira colocação, com a marca de 2h08min45s. Os etíopes Siraj Gena Amda e Abdullah Dawit Shami completaram o pódio, com 2h09min21s e 2h09min42s, respectivamente.

Campeonato Mundial de Cross Country

Africanos dominam competição na Espanha neste domingo (20). Brasileiros não vão bem.
 Neste domingo, dia 20 de março, a cidade de Punta Úmbria, na Espanha, recebeu o Campeonato Mundia de Cross Country, competição em que os atletas correm em terrenos acidentados, como grama, água e lama. O evento teve quatro provas: mulheres júnior (6 km), homens júnior (8 km), mulheres sênior (8 km) e homens sênior (12 km). Veja abaixo a classificação completa:

Mulheres Júnior - 6 km

1 - Faith Chepngetich Kipyegon - QUE - 18min53s

2 - Genet Yalew - ETI - 18min54s

3 - Azemra Gebru - ETI - 18min54s

4 - Waganesh Mekasha - ETI - 18min59s

5 - Janeth Kisa - QUE - 19min08s

Homens Júnior - 8 km

1 - Geoffrey Kipsang Kamworor - QUE - 22min21s

2 - Thomas Ayeko - UGA - 22min27s

3 - Patrick Mutunga Mwikya - QUE - 22min32s

4 - Bonsa Dida - ETI - 22min39s

5 - Fikadu Haftu - ETI - 22min43s

59 - Ioran Etchechury - BRA - 25min17s

60 - João Luis Filho - BRA - 25min18s

97 - Guilherme Ademilson Santos - BRA - 26min31s

105 - Ataíde de Souza - BRA - 27min21s

Mulheres Sênior - 8 km

1 - Vivian Jepkemoi Cheruiyot - QUE - 24min58s

2 - Linet Chepkwemoi Masai - QUE - 25min07s

3 - Shalane Flanagan - EUA - 25min10s

4 - Meselech Melkamu - ETI - 25min18s

5 - Priscah Jepleting Cherono - QUE - 25min20s

58 - Tatiele Roberta de Carvalho - BRA - 27min39s

82 - Camila Aparecida dos Santos - BRA - 28min32s

96 - Maria Lúcia Moraes - BRA - 30min17s

* Simone da Silva, favorita brasileira para a disputa, caiu de uma escada no dia anterior e sofreu uma lesão na perna, desistindo assim de competir.

Homens Sênior - 12 km

1 - Imana Marga - ETI - 33min50s

2 - Paul Kipngetich Tanui - QUE - 33min52s

3 - Vincent Kiprop Chepkok - QUE - 33min53s

4 - Mathew Kipkoech Kisorio - 33min55s

5 - Geoffrey Kiprono Mutai - QUE - 34min03s

74 - Leandro de Oliveira - BRA - 37min10s

79 - Israel dos Anjos - BRA - 37min28s

88 - Clodoaldo da Silva - BRA - 37min51s

89 - Éderson Pereira - BRA - 37min55s

Foi por pouco

Zesernay Tadese completa Meia-maratona de Lisboa em 58min30s e fica apenas sete segundos do recorde mundial dos 21 km, que pertence a ele mesmo

O eritreu Zesernay Tadese, recordista mundial da meia-maratona (58min23s), confirmou seu favoritismo e venceu a Meia-maratona de Lisboa neste domingo, dia 20 de março. O atleta cruzou a linha de chegada em 58min30s, segundo melhor tempo da história dos 21 km. “Os coelhos não eram tão bons. Já no quilômetro cinco eu estava sozinho e tive que encarar os outros 16 km somente contra o relógio”, falou o atleta, que completou os 10 primeiros quilômetros em 27min42s, três segundos abaixo do recorde mundial.

"Meu técnico me disse para apertar um pouco e ir para um ritmo mais forte Mas, na verdade, nos últimos três quilômetros lutei contra o vento e nos últimos cem metros vi o relógio e sabia que o recorde mundial não seria quebrado hoje”, completou o atleta. Com 1h00min30s, o queniano John Nzau Mwangangi ficou com a segunda colocação, seguido por seu compatriota Silas Sang, com 1h00min38s.

Na disputa feminina, a etíope Aberu Kebede foi a grande vencedora, com a marca de 1h08min28s. A dona da casa Ana Dulce Felix quebrou o recorde nacional com 1h08min33s e ficou com a segunda colocação. Grace Momanyi, do Quênia, completou o pódio, com 1h08min41s.

Lutador de sumô é o mais pesado a concluir 42 km

Norte-americano Kelly Gneiting correu Maratona de Los Angeles pesando 181 kg e entrou para o Livro dos Recordes

Com exatos 181 kg (400 libras), o lutador de sumô norte-americano Kelly Gneiting entrou neste domingo (20) para o Livro dos Recordes como homem mais pesado a concluir uma maratona. O “Gordo”, como ele mesmo se intitula, cruzou a linha de chegada da Maratona de Los Angeles em 9h48min42s e dois quilos mais magro.

"Eu estava realmente lutando nos últimos cinco quilômetros", falou, "mas eu disse a mim mesmo: `Se eu tiver que rastejar, eu vou´", completou Gneiting, que superou facilmente sua marca anterior do Guiness, quando, pesando 124 quilos, terminou os 42 km em 11h52min11s.

domingo, 20 de março de 2011

MARILSON É OITAVO NA MEIA-MARATONA DE NOVA YORK

Atleta brasiliense sentiu a baixa temperatura da Big Aplle, mas mesmo assim cumpriu sua meta na prova, que era terminar os 21 km na casa da 1h01min.

Apesar da oitava colocação na Meia-maratona de Nova York neste domingo (20), Marilson Gomes dos Santos cumpriu sua meta na prova. Com o tempo final de 1h01min23s, o brasiliense ficou dentro da marca que era esperada por ele e por seu treinador, mantendo assim a preparação para seu maior objetivo em 2011, fazer o melhor tempo de sua vida (2h08min32s) na Maratona de Londres no dia 17 de abril.

"Foi legal, atingimos o nosso objetivo, que era o Marilson fazer 1h01min para a meia-maratona. Ele deu azar novamente, porque fez um frio de 1 ou 2 graus, mas mesmo assim conseguiu atingir a marca que queria. É um ótimo resultado, como preparação para a Maratona de Londres", disse o técnico Adauto Domingues, que acompanhou o atleta a Nova York.

O vencedor da prova foi Mo Farah, nascido em Mogadishu, Somália, com 1h00min23. Gebre Gebremariam, com 1h00min25s e Galen Rupp, com 1h00min30s, completaram o pódio. Entre as mulheres, a vitória ficou com Caroline Rotich, do Quênia, com 1h08min52, seguida por Edna Kiplagat (1h09min00s) e por Kara Goucher (1h09min03s), que competiu pela primeira vez desde que seu filho nasceu.

O FENÔMENO DOS CORREDORES GORDINHOS

Não é de hoje que observo a existência de corredores com sobrepeso. E não são poucos! Mas como isso é possível, se a corrida é uma das práticas com maior índice de gasto calórico? A resposta está na relação entre a quantidade de calorias que você gasta correndo, e a quantidade que você consome nas refeições. Vamos a um exemplo.

Quantas calorias um corredor gasta por treino?

Os especialistas já estipularam uma fórmula para estimar a queima de calorias durante a corrida:

Peso do corredor X Km percorridos = kcal queimadas.

Por essa fórmula, um corredor que pese 85 quilos queimará 1020 calorias durante um treino de 12 quilômetros (85 x 12 = 1020). Sem dúvida, um número expressivo. Ainda mais quando lembramos que, em repouso, esse indíviduo necessita de aproximadamente 2.200 calorias para manter suas funções vitais.

Adicionando à necessidade básica o gasto energético do treino de corrida, o nosso corredor vai precisar de aproximadamente 3200 calorias nesse dia para manter seu peso.

E como pode um corredor engordar?

A explicação pode estar na mesa. Apesar de apresentar um gasto calórico elevado no treino, muitos praticantes erram na alimentação. Vamos ilustrar com um exemplo do cardápio do nosso hipotético corredor:

Café da Manhã :

1 banana média = 100 kcal

2 pães franceses c/ manteiga = 510 kcal

1 copo 300ml de café c/ leite c/ açúcar= 90 kcal

Total do café da manhã = 700 kcal

Lanche da manhã:

Segundo os especialistas, devemos comer a cada 3 horas até o almoço.

1 Barra de cereal: aproximadamente 130kcal

Almoço:

Um almoço típico brasileiro, com 3 colheres de arroz, 1 concha de feijão, 1 bife médio na chapa com ovo e abobrinha refogada tem cerca de 700 kcal.

E aquele docinho de sobremesa? Vamos imaginar o bom e velho chocolate? Então acrescentamos mais 150 kcal.

Total do almoço = 850kcal

Lanche da tarde:

Como ninguém é de ferro, precisamos de um lanche à tarde para manter o nível de energia (e o bom humor!) até a hora do jantar

1 maça vermelha = 130 kcal

4 bolachas água e sal = 120 kcal

Total do lanche da tarde = 250 kcal

Jantar:

Nosso corredor, como muitos de nós, há de pensar: “Hoje eu corri, então mereço uma pizza!”.

1 fatia de pizza tipo Portuguesa = 450 kcal (aproximadamente)

Convenhamos que ninguém come apenas uma fatia de pizza. Digamos que este corredor coma 3 pedaços, então teremos uma ingestão de cerca de 1350 kcal. Se ele tomar dois copos de suco de laranja para acompanhar a pizza (140 kcal por copo) serão mais 280 kcal.

Total do jantar = 1630 kcal.

Somando as calorias de todas as refeições deste dia, chegamos ao total de 3560 kcal – ou seja, 350 calorias a mais do que ele deveria ter ingerido no dia. E calorias em excesso se transformam em gordura.

Como demonstramos, nosso corredor hipotético – como muitos praticantes na vida real – simplesmente ignora a importância de seguir uma orientação nutricional. O resultado disso é o sobrepeso, que não demora a aparecer.

Praticar exercícios é muito importante, mas consultar um nutricionista é fundamental. Afinal, alimentação saudável e balanceada também precisa ser praticada!

Por Renato Dutra

sábado, 19 de março de 2011

TWO OCEANS

Tradicional ultramaratona de 56 km na África do Sul, que neste ano será realizada no dia 23 de abril, espera número recorde participantes


Com a alcunha de “prova mais bonitas do mundo”, a ultramaratona Two Oceans é realizada desde 1970 na Cidade do Cabo, na África do Sul e tem como pano de fundo a Península do Cabo. Neste ano, a corrida com percurso de 56 km, que passa pelos dois oceanos que envolvem o continente africano (Atlântico e Índico) será realizada no dia 23 de abril, e espera superar a quantidade de participantes de 2010, quando pouco mais de oito mil corredores deram a largada.

“Cerca de 7.900 inscrições já foram computadas, mas ainda estamos processando algumas inscrições e tudo indica que neste ano teremos um field recorde”, falou Rowyn James, diretor da prova. O evento conta ainda com uma meia-maratona, que neste ano esgotou suas entradas em tempo recorde. Já em janeiro, todas as 14 mil vagas haviam sido preenchidas. Haverá também a Fun Run, com distâncias variadas para crianças e adultos, e a Trail Run, corrida de aventura com trajetos de 10 km e 20 km.

DOR MUSCULAR

Veja quais são as lesões musculares mais comuns e saiba como preveni-las e tratá-las


Por Evaldo Bósio Filho

Dor é um sintoma de alerta que algo está errado no corpo. Não existe o diagnóstico ou doença de dor, existem sim lesões diversas em que o sintoma é apresentado na forma de dor. Dores musculares ou mialgias são cada vez mais comuns em praticantes de atividade física, entre eles os corredores de rua.

Muitas vezes as dores musculares são banalizadas e não recebem a devida importância, mas por trás de toda dor muscular existe um fator causal, sendo a lesão muscular uma hipótese. Diversas são as lesões que podem acometer um praticante de corrida e provocar dores. Podemos citar; Cãibras e Dor Muscular Tardia como as principais lesões musculares em atletas e praticantes de corridas de rua.

Cãibra: Lesão muscular de condição transitória, que provoca uma rápida contração muscular involuntária e dolorosa, gerando um espasmo muscular. A cãibra acomete atletas (amadores e profissionais) durante ou após a atividade física de alta intensidade, pode ocorrer também durante o sono ou repouso, quando os músculos permanecem em posição de encurtamento.

Alguns fatores como: treinamento excessivo, déficit de equilíbrio muscular (alongamento e fortalecimento), má nutrição e hidratação antes e pós-atividade física e exercícios de alta intensidade realizados sobre calor intenso provocam suor e diurese, causando desidratação corporal que vai influenciar diretamente na diminuição da taxa de cálcio, sódio, potássio e magnésio do corpo, causando um desequilíbrio iônico (perda de eletrólitos). Esse desequilíbrio iônico leva a degradação das proteínas musculares responsáveis pela contração muscular. Essa degradação vem seguida de fadiga muscular que se transforma em contração espasmódica e dolorosa.

A cãibra é de fácil diagnóstico clínico. O atleta pode apresentar dores intensas e localizadas, enrijecimento muscular e perda momentânea de mobilidade. Em corredores, a cãibra acomete principalmente músculos da panturrilha, posteriores de coxas e abdominais.

Dor Muscular Tardia: É um fenômeno muscular comum que na maioria das vezes ocorre quando começamos um novo tipo de atividade física ou quando iniciamos uma nova fase de treinamento com aumento de volume, ritmo e intensidade. Os sinais clássicos da dor muscular tardia são: dor aguda, rigidez muscular e hipersensibilidade ao toque, que geralmente surgem de dois a três dias pós-atividade física de grande intensidade e, após esse período, há uma diminuição dos sintomas. Geralmente após cinco a sete dias os sintomas desaparecem completamente.

Diversos estudos e pesquisas científicas foram realizados para chegar ao verdadeiro fator causal da dor muscular tardia. No passado, as primeiras teorias apresentavam o acúmulo de metabólicos tóxicos (ácido lático) e o estresse metabólico como os possíveis fatores causais da dor muscular tardia. Hoje, acredita-se que além dos metabólicos os pequenos sangramentos na fibra muscular pós-atividade física são os principais responsáveis pela dor muscular tardia.

Sempre que realizamos qualquer atividade física, nossos músculos tendem a contrair e relaxar (encurtar e alongar) repetitivamente. Com isso, as fibras musculares podem ser alongadas além do seu estado fisiológico e causar pequenos sangramentos intramusculares. O sangramento das fibras musculares é necessário para o crescimento e tamanho da fibra (hipetrofia muscular), porém, o sangramento exagerado pode causar irritação no tecido muscular gerando assim a dor pós-atividade física. Isso explica porque ao iniciarmos um novo esporte ou uma nova fase de treinamento devemos começar com leveza e progredir gradativamente, evitando assim o sangramento exagerado das fibras musculares.

Estratégias para recuperação muscular

Diversos pacientes, atletas e assessorias esportivas que acompanho sempre perguntam “Qual a melhor forma de prevenir cãibras e dor muscular?” A resposta nem sempre é tão simples. Diversos fatores devem ser observados para traçamos uma conduta ou indicação para minimizar os sinais e sintomas da cãibra e dor muscular tardia.

Para evitar cãibras durantes treinos e corridas, o atleta deve ater-se ao excesso de treinamento e aos primeiros sinais de fadiga do corpo, sendo esse o principal aviso que está na hora de diminuir a carga momentaneamente até o corpo se recuperar. Insistir em treinar fadigado, além da cãibra pode causar outras lesões mais graves, entre elas o estiramento muscular.

Trabalhos prévios de aquecimento e reequilíbrio muscular (alongamentos e fortalecimentos musculares) feitos de forma periodizada são de grande valia para prevenção de cãibras, além de uma correta hidratação e nutrição antes e pós-atividade física.

O tratamento fisioterapeutico depende da gravidade da lesão, geralmente o fisioterapeuta presente em treinos e corridas realiza tratamentos que visam soltar e relaxar a musculatura através de técnicas de alongamentos, acupuntura, estímulos para contração muscular contrária ao músculo acometido e relaxamento da musculatura acometida com recursos de massoterapia e termoterapia. Repouso depois da prática esportiva, entre 36hs e 48hs antes de retornar aos treinamentos, é uma boa forma de prevenir novas cãibras.

Para prevenção e tratamento da dor muscular tardia, muita coisa ainda está sendo discutida através de pesquisas e estudos científicos. No passado, o alongamento foi muito utilizado para tratar a dor muscular. Hoje sabemos que alongar as fibras que já estão alongadas pode causar um novo sangramento intramuscular acompanhando de mais dores. Estratégias de recuperação muscular estão sendo muito utilizadas com boa resolução no quadro de dor de pessoas acometidas, além da clássica massagem, novas estratégias estão sendo utilizadas e podemos citar:

- Analgesia induzida por exercícios de baixo impacto aeróbico: hoje é cada vez mais comum ver atletas após conclusão de suas corridas e treinos continuarem com um trote leve para relaxar os músculos e prevenir as dores. Cientificamente sabemos que o exercício de baixa intensidade pós-atividade de grande intensidade pode aumentar o limiar de tolerância à dor, além de ajudar a eliminar a presença do ácido lático e diminuir o sangramento das fibras muscular através do bombeamento muscular.

- Eletroestimulação muscular: a fisioterapia dispõe de equipamentos capazes de realizar contrações musculares involuntárias. Através desse tipo de contração, é possível prover relaxamento muscular em virtude do bombeamento do ácido lático presente no músculo logo após a corrida. A eletroestimulação deve ser realizada imediatamente após o exercício de alta intensidade para um melhor resultado.

- Crioimersão: técnica de aplicação de gelo muito utilizada no esporte, principalmente no Futebol, Triatlhon, Meias e Maratonas e, agora presente em provas curtas. O atleta entra (supervisionado por uma fisioterapeuta) em um tanque com água e gelo, temperatura entre zero e cinco graus e permanece com as pernas imersas por um tempo que pode variar de sete a 12 minutos.

Fisiologicamente, a imersão das pernas no tanque gelado vai provocar vasoconstrição do sistema vascular e linfática, capaz de gerar analgesia e diminuir espasmo muscular, diminuindo assim o metabolismo e o processo inflamatório que ocorre pós estresse muscular. A crioimersão deve ser realizada imediatamente após a corrida e sempre com orientação e supervisão de um fisioterapeuta.

*Especialista em Fisioterapia Esportiva pela Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva.

Membro da Sociedade Brasileira de Reeducação Postural Global – SBRPG.

Membro da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva – SONAFE.

Coordenador Científico da Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva.

Coordenador de Fisioterapia Esportiva da Prime Sports - Prime Fisioterapia Especializada.

Fisioterapeuta com atuação em Fisioterapia Ortopédica, Fisioterapia Esportiva e Reeducação Postural Global - RPG